Um sambista da tradição dos grandes cronistas da cidade, um artista que se inspira nas ruas e nos humores que percebe nelas. Assim é Leandro Sapucahy. Seus discos anteriores (Cotidiano, de 2005, e Favela, de 2008) são das melhores trilhas sonoras para se acompanhar o momento daquele Rio que fervia, no auge da violência urbana. Leandro fazia o ‘samba de bandido’.
A música acompanhava o movimento nas favelas e o
bangue-bangue feroz nas comunidades acuadas pela absoluta incapacidade de perceber, no meio do tiroteio entre policiais e traficantes, o que era o bem e o mal.
bangue-bangue feroz nas comunidades acuadas pela absoluta incapacidade de perceber, no meio do tiroteio entre policiais e traficantes, o que era o bem e o mal.
A cidade mudou, o artista percebeu.
Malandro também ama é um disco de samba-romântico, de coração aberto para a esperança, onde os desentendimentos, quando existem, são os dos amantes que chegaram ao fim do caminho e, resignados, partem para novos projetos de felicidade.
Esqueça a cerveja, e faça uma tradiconal caipirinha.
Bom domingo!
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