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Mostrando postagens de 2016

One day in your life

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Sábado - 23:09 Você chega em casa e ao ligar o rádio... Someone touching your face Esqueça qualquer racionalidade, simplesmente ouça sem qualquer verdade absoluta daquilo que te ensinaram sobre o que sentir ou pensar sobre o amor

Suicídio - Não Faça Silêncio

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"Suicídio" tema que sempre me trouxe inquietações sem respostas...  Em 2013, ainda na faculdade de Cinema consegui tocar levemente nesse tema que insiste permanecer muitas vezes em silêncio.  "Não Faça Silêncio" A cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no país. O Brasil ocupa o oitavo lugar em número de mortes desse tipo no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. São 800 mil, uma a cada 45 segundos. As causas são diversas, mas, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, 90% dos casos são preveníveis, por estarem associados a algum tipo de transtorno mental, como a depressão. Hoje, o suicídio mata mais jovens que o HIV, e pessoas entre 15 e 29 anos vêm recorrendo ao ato extremo com maior frequência nos últimos dez anos. O tema ainda carece de debate pela sociedade, que muitas vezes prefere o silêncio ao invés da discussão sobre como prevenir mortes desse tipo.  “Quem está muito deprimido não vê luz no fim do túnel. O que é uma m...

CARTA PARA MEU PAI

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PAI, sei que é tarde, mas mesmo assim quero te agradecer por todas às vezes que você entrou no escuro do meu quarto na mais alta madrugada, apanhou meu lençol do chão e me cobriu novamente. Mesmo entregue ao sono, sentia naqueles momentos o calor do seu amor e proteção. Olha, sabe aqueles bolinhos de feijão com farinha, pimenta e coentro que você me dava na boca? Nunca voltei a sentir aquele mesmo sabor, viu? Lembra daquela radiola ABC Canarinho que você comprou de segunda mão e parcelada?  Ela não apenas imortalizou seu raro e apurado gosto musical, mas tatuou no meu coração o Samba, os Nelson´s (Gonçalves e Cavaquinho), Ataulfo Alves, Dalva de Oliveira, Nat Cole, Júlio Iglesias, Ray Charles, Luiz Gonzaga, o tango do Gardel... PAI, lembra das vezes que você me levou para assistir o ABC jogar no castelão?  Pois é, me tornei amiga do seu maior ídolo e os seus netos vestem e carregam no peito a paixão pelo seu time preferido. PAI, obrigada por assistir Mazaroppi, Ca...

Meu Filme Inesquecível - JOSENIRA HOLANDA

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https://www.facebook.com/jholandabrasil O desafio para falar do filme da minha vida, me pegou de surpresa, digo isso porque quando fui provocada, achei que seria simples. Gosto de cinema e vai ser fácil. Nada disso, passei dias pensando em qual seria o filme que eu deveria escolher, passou pela minha cabeça um mundo de imagens, fatos e recordações, O tempo parava a cada lembrança, e a vida corria mostrando que o contexto era a minha própria história. Tomei uma decisão, vou priorizar escolher o filme cronologicamente. Sabe por que? Porque era a única forma de definir sem me arrepender e nem cometer nenhuma injustiça.  Fui buscar na infância, o primeiro filme da minha vida, “Marcelino Pão e Vinho”. Lembro como se fosse hoje, levada pela mão da minha mãe, vestindo um vestido amarelo e o coração cheio de expectativa, partimos para o Alecrim e fomos para o Cinema São Luiz.  Ao chegarmos à calçada estava cheia de crianças. Meu coração batia forte. Entramos, sent...

O Som da Minha Vitrola

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Ao me convidar para sua aldeia, saiba de antemão que carrego som na mochila. Minhas camadas dependem de ondas sonoras para respirar, comer, beber e adormecer. Sob o som da minha vitrola desperto de sonhos, acordo para fantasias e brinco com memórias. Músicas dividem meu tempo e como existem muitos e muitos “tempos” em mim, minha coleção transborda e deságua em mares musicais. Na minha vitrola, lacunas de silêncios e pausas são preenchidas com sons que aceleram e dopam, simultaneamente.  Viajei sob efeito dessa nova “LANÇA PERFUME”. Nessa regravação,  Pitty explora seu melhor estilo e chega muito perto do pop inteligente e debochado da nossa sempre mutante Rita Lee. Sobe o som

MEU FILME INESQUECÍVEL - Adonias Pimenta

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https://www.facebook.com/adoniaspimentajr O que torna um filme inesquecível? O roteiro bem armado, a produção impecável, a fotografia hipnótica, a edição lapidada como um diamante, as atuações de tirar o fôlego, ou a direção sólida, líquida e gasosa ao mesmo tempo? A resposta para esta pergunta não está nas características e nem fases da etapa de produção de uma obra cinematográfica. Um filme se completa de verdade quando ele encontra a sua audiência, na etapa de exibição. É nesta etapa onde os corações são atingidos, sonhos são despertados, uma visão de mundo é entregue, e aquela projeção tem a oportunidade de trocar de lugar com a realidade por cerca de 120 minutos. Isso foi exatamente o que aconteceu comigo desde que assisti A Fantástica Fábrica de Chocolate (EUA, 1971) de Mel Stuart, pela primeira vez, há quase 20 anos. Considerado uma ficção-científica para crianças, o filme mostra a trajetória de Charlie, um garoto pobre que por pura sorte consegue um dos raro...

MEU FILME INESQUECÍVEL - Michelle Ferret

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https://www.facebook.com/michelle.ferret Poderia ser “A Festa da Menina Morta” de Matheus Nachtergaele ou o “Céu de Suely “de Karin Ainouz, mas o filme que marcou muito minha vida e ainda revisito diferentes vezes é Lluvia (2008). Um argentino da diretora Paula Hernández. Tem filmes que nos faz chover por dentro. Lluvia é um desses. Dirigido por Paula Hernández, Chuva começa partindo. No fim de um relacionamento, Alma (Valéria Bertuccelli) decide colocar alguns pedaços de sua vida em um carro e ir embora sem destino. O filme se passa em uma chuva, intensa, num inverno rigoroso de Buenos Aires e nos faz ver através das janelas o embaçar da vida. No engarrafamento, o ocaso se faz em meio ao movimento turvo dos olhos. Um homem em fuga atrapalha sua solidão. Roberto (Ernesto Alterio) encontra Alma no seu despedaço e assim a história começa. Um...

UM SET PARA: Paulo Dumaresq

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Ele nasceu no Rio de Janeiro, cresceu em Natal e atualmente faz da pauliceia desvairada sua suíte cultural.  Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, apaixonou-se cedo pela literatura. Escreveu livros, poemas e peças. Dirigiu espetáculos, recitais e monólogos.  Por "Jorges – A Poesia de Jorge Fernandes no Palco", recebeu o prêmio de Melhor Direção no III Festival de Monólogos de Marília (SP) no ano de 1998, e os prêmios de Melhor Cenário e Melhor Figurino no ano 2000 em sua quarta edição. Em 2005 foi responsável pela Direção do Auto do Natal, um espetáculo que reuniu mais de sessenta artistas. Sua dramaturgia não só apenas é encenada em diversos estados brasileiros, mas em países como Portugal e Angola. Sua arte pulsa, brinca, arde e inquieta os sentidos. Com uma percepção aguçada, ele avança e estabelece novas e criativas convergências entre as comunicações e as artes. Salve Jorge! Um SET para Paulo Dumaresq é desejo antigo, agora r...

O VOLTAR

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Fui serenar e vi o tempo passar. Recolhi frutos e redescobri o caminho do mar! Ouvi infinitos silêncios e me fiz calar. Os dias idos e vividos trouxe-me descalça.  Agora, transbordo e brinco. Com sonhos inventados não faço mais nenhum pacto. Presa em meus próprios laços, declaro-me livre dos fios  que impedem o tecer do MEU OLHAR.