sábado, 28 de abril de 2012

Pé na Estrada

Jack escreveu On The Road em três supersônicas semanas de 1951, num longuíssimo rolo de papel, tipo pergaminho. Mas o livro só chegou ao público em 1957. Foi imediatamente entronizado como puro sangue. O New York Times declarou que On The Road estava para a geração beat assim como The Sun Also Rises estava para a geração perdida (sim, foi um elogio). Hoje, da Modern Library à revista Time alinham o romance na lista dos 100 melhores.
 (Revista Bravo)
 
O livro virou um best seller instantâneo e transformou Kerouac num colunável. Muita gente palpita que o sucesso da obra acabou por encangalhar o autor, erigido em recalcitrante arauto de uma tribo literária. O fato é que Jack (aliás, Jean-Louis) continuou escrevendo aos borbotões e bebendo como um ralo. Quando morreu de cirrose, aos 47 anos, tinha regado o ponto final em mais de 25 tomos.
 (Revista Bravo)
 
"Eu agi normalmente, como fiz a vida inteira, com as pessoas que me interessavam. As únicas pessoas pelas quais me interessei foram as loucas. Aquelas que são loucas para viver, loucas para falar. Desejam tudo ao mesmo tempo desde que possam ser honestas e cúmplices. Elas queimam, queimam, queimam como fogos de artifício na noite.






Nenhum comentário:

CORUJAS E PITANGAS