domingo, 14 de outubro de 2012

Se assoprarem posso acender de novo...


Passei  domingos debaixo da sombra do cajueiro, sentindo cheiro do churrasco alheio... 
Quanta inveja dos quintais alegres, do jeito carinhoso do bom malandro, de dedos que batucam  caixinhas de fósforos!


Fã do Arnaldo Antunes e dos encantadores Demônios da Garoa...






Trago mais um sambinha para compor a trilha sonora da nossos domingos. 
Preste atenção no cavaquinho do Waldir Azevedo, nos convidados, no movimento de câmera que passeia pela laje e encontra o lindo cenário, e é claro na letra do maravilhosa do nosso Adoniram Barbosa




E você ? já acendeu ou acende muita lenha no fogão?
Deixe seu comentário aqui!



Eu também um dia fui uma brasa

E acendi muita lenha no fogão

E hoje o que é que eu sou?

Quem sabe de mim é meu violão
Mas lembro que o rádio que hoje toca iê-iê-iê o dia inteiro,
Tocava saudosa maloca

Eu gosto dos meninos destes tal de iê-iê-iê, porque com eles,

Canta a voz do povo

E eu que já fui uma brasa,

Se assoprarem posso acender de novo
(declamado):

É negrão... eu ia passando, o broto olhou pra mim e disse: é uma cinza, mora?

Sim, mas se assoprarem debaixo desta cinza tem muita lenha pra queimar...



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CORUJAS E PITANGAS