"Cinema não é para entreter, é para fazer
sonhar"
Win Wenders
Um dos meus filmes preferidos e inesquecíveis é LA BAMBA.
Mudou minha vida, me cativou quanto artista e ser humano. Me despertou a lutar
pelos meus sonhos, mesmo criança, mesmo diante das adversidades.
A cinebiografia do cantor americano de origem mexicana,
Ritchie Valens, que morreu aos 17 anos de idade no trágico acidente aéreo
juntamente com outros dois ícones do Rock da época, Buddy Holly e The Big
Bopper, no ano de 1959.
Filme lançado no ano de 1987 nos Estados Unidos e estrelado
por Lou Diamond Phillips, dirigido e roteirizado por Luiz Valdez.
Tenho uma forte influência do Rock’N’Roll, desde que
estava na barriga de minha mãe.
Era o ano de 1979 e meu pai curtia The Fevers, Renato e
Seus Blue Caps, Jerry Adriani, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, enfim, a Jovem
Guarda ainda respirava forte em meu pai.
Lembro de assistir La Bamba na ‘Sessão da Tarde’ (TV
Globo), junto com meu irmão. Não tenho certeza se foi no ano de 1988 ou 1989,
porque o filme estreou na TV em ‘Tela Quente’ em 1988.
Eu e meu irmão sempre respiramos música na nossa casa.
Crescendo dentro de igreja evangélica, tínhamos a oportunidade de cantar ou
tocar violão. La Bamba foi o impulso que faltava para investirmos no nosso
sonho de fazermos sucesso musical.
Eu cantava e meu irmão, tocava guitarra. Tivemos duas
bandas de Rock Gospel e daí migramos para outros estilos e outros filmes sobre
o bom e velho Rock’N’Roll.
Hoje, eu indico La Bamba para todos os cinéfilos,
músicos, artistas e qualquer pessoa que tem um sonho e acredita nele. Ótima direção, roteiro, elenco e trilha
sonora arrepiante.
Obrigado, Suerda, pelo espaço e convite pra fazer parte
do hall da fama do ‘Estação Olhar Meu’.
Viva o Cinema, Viva o Rock’N’Roll!
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