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Mostrando postagens de agosto, 2025

O Menino do Leito

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       Quero voltar para casa e comer brigadeiro na panela, quero perambular sem camisa, calção velho ou uma calça jeans gasta, descalço no sol quente do meio-dia.      Desfrutar a liberdade e desafiar os limites que me mantêm vivo. Quando enxergo da minha janela o céu azul, subitamente vejo minhas mãos buscando uma pipa e os meus pés uma bola.     A lgumas vezes sinto o cheiro dos perfumes, da fumaça da rua, de comida queimada, cheiro de gente, de vida comum... Meus desejos simples estão todos distantes de serem realizados, ao menos aqui. Em uma manhã de março de 2005, trabalhando como cinegrafista para uma emissora em Natal, conheci um lindo menino em um delicado tratamento médico Hospital Giselda Trigueiro e nunca mais esqueci o que o seu olhar expressou em mim.

Cenas Lentas

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  Hoje, ao acordar, não pulei da cama como de costume. Encontrei pontos perdidos nas paredes quase nuas do meu quarto e, sem entender a razão, comecei a rever meus planos para o futuro. Confesso que fiquei um tanto sem compreender de onde tinham vindo aqueles pensamentos que mais pareciam um tolo ensaio para se tentar viver com a tecla de replay. Comecei a revisitar meu passado e, como quem abre um baú esquecido, fui aos poucos tocando os pedaços da minha vida. A cada cena lembrada, fui compreendendo melhor minhas tolices, meus medos, fragilidades, fracassos e vitórias. A compaixão por mim mesma aumentava na mesma proporção em que as imagens das minhas lágrimas e alegrias iam deslizando em cenas lentas diante dos meus olhos. Ri dos desencantos e chorei com saudade dos meus ingênuos sonhos. Entre o passado e o futuro, confesso que hoje só quero o presente. 08 de março de 2005

Enclausurei-me em verões

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  Enfrentei desertos, Tive amigos por perto. Colhi flores, Descartei ilusões, Enclausurei-me em verões.           Me perdi na contramão. Acendi velas em vão, Quando deixei em casa meu EU, Encontrei falsos Romeus. Retomar meus passos e a minha Estação. Bilhete no bolso, Mochila na mão. Em algum dia de 2020.

Meus Olhares

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Palavras!   Ah! As palavras podem tanta coisa:  Acalentar crianças, aninhar pássaros,  espalhar crenças, acalmar dores...  Quero trazer do mundo meus medos,  minhas alegrias,  meus olhares retraídos  aqui serão refletidos.  Quero a qualquer momento ter  sempre comigo uma coisa em palavras:  Eu mesma. Caderno/2005  

Meus Escritos

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  Já tem algum tempo que havia prometido transportar para esse blog "Meus Escritos" e agora, não tenho mais para onde correr ou recorrer.  Se durante quase duas décadas, eles ficaram fechados e silenciados, m eu coração e alma agora transbordam para que tome vida  todos sentimentos guardados em um cofre que já não mais quero trancado. Com muito carinho a mim mesma,  Suerda