Eu vou ficar beleza! Maluco Beleza e você? Afinal de contas hoje é sabado, não é mesmo? Duplo sem gelo pra começar:
"Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa
secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da
morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)"
—Raul Seixas
Em tempos de violência as pessoas já aprenderam a
reclamar de tudo e todos. Essa música leva um pouco de paz e amor. Meu espanhol
só é bom o suficiente para saber que o amor saiu da “terra do esquecimento” e
enquanto isso, a pessoa que canta espera como “as folhas ao vento, como o sol espanta o
frio..” essas e outras comparações interessantes. É também uma chamada ao que poderíamos
chamar de revitalização de velhos valores, pois, o amor em si já foi distorcido
há tempos como algo para os fracos, inocentes, inexperientes ou até mesmo
idiotas... Essa música faz referência a algo que nos tempos em que tudo é
rápido demais, tudo é urgente demais, ainda há quem tenha o dom da paciência. E
principalmente, o dom de amar. Ivan Hagi
Rever a Saga dos Corleone em O Poderoso Chefão I, II e III, me fez ter a certeza do quanto é maravilhoso rever um bom filme dez anos depois.
Diretor Francis Ford Copolla
A trilogia me deixou novamente fascinada!
Dessa vez, com um olhar um pouco mais apurado para: Fotografia, Trilha sonora, Atores, Direção de arte, Roteiro...e principalmente para o personagem Michael Corleone, vivido de maneira irretocável e brilhante pelo ator Al Pacino, reforça minha tese que esse belíssimo filme é uma obra de arte cinematográfica.
Inesquecível ator Marlon Brando
Tudo ao meu ver nesse filme é perfeito, e o melhor foi revê-lo
em tão boa companhia, quase que igualmente como há dez anos atrás!
Figlio!!!Se você nunca assistiu, assista.
E se você já assistiu,vá rever de preferência sem pressa e sem pausas, hai capito?
Em 1982, eu não passava de uma menina magrela e desengonçada quando ouvi no noticiário sobre a morte de uma cantora chamada Elis Regina. Lembrei imediatamente de quem se tratava. Era uma mulher de cabelo curto que me fez ficar paralisada feito gente grande diante da TV...
Fiquei triste. Mas confesso que foi nas viradas dos ciclos da vida que fui capaz de chorar e compreender o que ela cantava, dizia... e foi ali que me vi íntima e cúmplice com aquelas músicas que traziam tormentos, embaraços, indagações...
No ano de 2009, numa linda manhã de segunda feira, um menino muito lindo me apresentou essa música enquantosaboreávamos um filé à parmegiana!
Quando eu olho nos seus olhos Eu posso ver um amor reprimido Mas, querida, quando te abraço Você não sabe que eu sinto o mesmo? Pois nada dura para sempre E ambos sabemos que corações podem mudar E é difícil carregar uma vela Na fria chuva de novembro
Nós estivemos nisso por um longo tempo Só tentando matar a dor Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão E ninguém realmente tem certeza de quem está se deixando ir hoje Indo embora Se nós pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha Eu poderia descansar minha cabeça Apenas sabendo que você é minha Toda minha
Portanto, se você quer me amar Então, querida, não reprima-se Ou eu acabarei caminhando Na fria chuva de novembro
Você precisa de um tempo... pra você? Você precisa de um tempo... sozinha? Todos precisam de um tempo... para si Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?
Eu sei que é difícil manter aberto o coração Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar Mas se você pudesse curar um coração partido Não haveria tempo para te encantar
Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho Todos precisam de um tempo... para si Você não sabe que precisa de um tempo... sozinha?
Quando seus medos baixarem E as sombras ainda permanecerem Eu sei que você pode me amar Quando não houver ninguém para culpar Então, deixa pra lá a escuridão Nós ainda podemos achar um caminho Nada dura para sempre Nem mesmo a fria chuva de novembro
Você não acha que precisa de alguém? Você não acha que precisa de alguém? Todos precisam de alguém Você não é a única! Você não é a única!
J.J Obrigada !
Sua música preferida dos Gun´s, agora também é a minha!
Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Vaca Estrela e Boi Fubá ficou conhecida na voz de Fagner nos anos 80, mas a composição é do maior poeta popular do Brasil, Patativa do Assaré , um cearense que transformava o sertão em poesia!
Aqui, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau dividem sutilmente seus medos e receios!
Ouça seus alarmes! Siga adiante!
Hoje vejo as coisas diferente do que vi
Meu ritmo conheço e ando mais sem medo
Duvidei de mim tanto e quase me perdi
Me escondi do amor, mas ele já estava aqui como a luz
E sua luz acende uma chama sem fim que jamais ninguém entende oh oh oh
Vou adiante...
Pois a voz que me chama é a canção do canto de quem ama
Vou adiante...
O amanhã chega agora
Vem com as asas da paixão num vento tão bom oh oh oh
Me levo
Já é tempo
Me levo
Já é tempo
Já sei dos lugares onde não quero ir
Ouvi os alarmes que disparavam em mim
Ciladas de ontem não me deixavam ouvir
A voz que ouvi no sonho e me trouxe até aqui
Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça
Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.
Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas
Dom Quixote de La Mancha, a maravilha literária de Cervantes, narrado na
mais fina prosa castelhana, é composta de 126 capítulos de sabedoria,
amizade, enternecimento, encantamentos, loucuras e divertimento,
divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.
Monumento que Cervantes começou a erguer com pena e tinta, "no silêncio
do esquecimento", encarcerado em Sevilha, em 1602, por mesquinharias.
Obra que mais de 100 críticos literários, vindos de todas as partes,
recentemente reunidos, indicaram como o melhor livro do mundo. Numa
das suas digressões, Cevantes deu para comparar a vida de soldado, que
ele foi, com a de escritor, que ele terminou sendo, concluindo que
aquele ofício só lhe dera dor de cabeça, vigílias, vazios de fome e
padecimentos mil. Todavia, ao contrário de Shakespeare, seu
contemporâneo, era consciente de que criara uma obra-prima, algo
verdadeiramente extraordinário. Enquanto isso, numa desconhecida aldeia
da Mancha, o corpo do velho fidalgo maluco recebia as exéquias. Não se
enganem, não o enterraram não. Basta a qualquer leitor abrir a primeira
página do Dom Quixote para ver que, erguendo a espada, o soberbo doido
está ali vivíssimo, pronto para sair a assombrar o gigante Briareu e
pôr a correr as injustiças.
fonte:http://educaterra.terra.com.br
E no meio a minha paixão pelo cavaleiro andante...